Direita, centro ou esquerda? Suas preferências políticas também falam do que você deseja, sente e tem como fantasias sexuais.
Anda circulando na internet uma frase que, embora geralmente seja atribuída a Oscar Wilde, é notavelmente rudimentar para que tenha sido dita pelo próprio. Diz a frase que: “tudo no mundo está relacionado a sexo, exceto o próprio sexo, que é uma representação de poder.”
Mas além da discussão sobre a autoria da frase, ela possui um eco de verdade sobre esse fenômeno que Sigmund Freud também disse sobre a sexualidade do ser humano, a única espécie no planeta que o impulso natural para a reprodução se converteu em prazer, o que, por sua vez, levou a um duplo aspecto cultural: a possibilidade de satisfazê-lo e a necessidade imposta de reprimi-lo (por vários motivos).
Nessa contradição, nasce a sublimação, que é expressa, por exemplo, nas práticas de sedução de cada cultura, seja na poesia, na música, nos comportamentos utilizados por cada um para agradar alguém que tem interesse, etc. Nesse sentido, a nomeação apócrifa de Wilde é precisa apenas na sua primeira parte. Na verdade, tudo na vida é sobre sexo.
Sob esta perspectiva, pode-se examinar um estudo realizado recentemente no Reino Unido que vinculava as preferências sexuais das pessoas com as suas preferências políticas.
A princípio esses dois campos podem parecer bem distantes um do outro, mas se pensar, inclusive com a mínima suspeita, começará a notar que, seja no momento atual ou em outros momentos da história, as pessoas que tendem a ter posições políticas mais ortodoxas e conservadoras também têm um relacionamento muito peculiar com a sua sexualidade (desde a repressão excessiva até as perversões mais inimagináveis); ou, em outro sentido, certas pessoas parecem que têm uma relação de liberdade com sua posição política e assim como a posição que adotam a respeito da sua sexualidade.
O estudo foi conduzido por Joe Twyman, diretor da unidade de pesquisa política e social de YouGov, empresa dedicada à análise de dados e pesquisas de mercado com sede no Reino Unido.
A partir da pesquisa realizada com mais de 6.000 adultos britânicos, Twyman encontrou algumas correlações interessantes entre as fantasias sexuais das pessoas e suas escolhas dentro do espectro político do Reino Unido.
- Pessoas que poiam o Partido Conservador, atualmente no poder e considerado como centro-direita, têm a fantasia de ter relações sexuais com um ou uma atleta famosa.
- As pessoas que apoiam os Liberais Democratas – Lib Dem, um partido liberal assim como o próprio nome indica, que defende ideias como a descriminalização das drogas, têm fantasias de ter relações sexuais com alguém de origem étnica diferente da sua, de assistir a outra pessoa se masturbando, de ser amarrada (bondage), de serem filmadas enquanto transam e terem relações sexuais com uma pessoa trans.
- As pessoas que apoiam o Partido da Independência do Reino Unido – UKIP, considerado de direita e populista, têm a fantasia de usar um vibrador.
- Quanto aos defensores do Partido Trabalhista, de centro-esquerda, eles têm as mais variadas fantasias sexuais, como: transar ao ar livre, com algum desconhecido, transar com uma celebridade da televisão, com o parceiro de outra pessoa, fazer ou receber sexo oral, dar ou receber beijos apaixonados, bater ou apanhar, usar roupas sexy e assumir papéis de personagens diferentes.
Vale a pena prestar atenção e notar desde o início o contraste entre a riqueza de imaginação em relação à sexualidade das pessoas, que dentro do espectro político, adotaram uma posição liberal com o que se pode observar entre os conservadores.
Para Twyman, isso poderia sustentar o clichê que às vezes é colocado sobre as pessoas que defendem ideias de direita, ortodoxas ou antiquadas, que desde o senso comum costumam ser associadas a certa rigidez sexual, pouca ou nenhuma inclinação para o risco e claro, uma dificuldade óbvia não só por provar coisas novas, mas também para desfrutar o sexo.
Gosto de chupar buceta cabeluda com a mulher mijando na minha boca, há algo errado nisso?