Muitos homens vão à academia e exercitam o seu corpo para ficarem em forma. A maioria quer desenvolver os seus músculos e ter um tanquinho no abdômen, mas e os músculos que não são visíveis a olho nu?
Porque, embora não sejam vistos, também é importante que a musculatura do assoalho pélvico dos homens seja forte, e é importante se você está preocupado não só com a sua saúde, mas também com o seu desempenho sexual.
Muito se fala sobre o assoalho pélvico das mulheres, porém, pouco é dito sobre os dos homens. É bem provável que você já tenha escutado falar ou lido algo sobre os exercícios Kegel para as mulheres, inclusive sobre as famosas bolas chinesas, porém, isso também vale para você!
No geral, os exercícios Kegel que servem para fortalecer o assoalho pélvico são bons para a maioria das pessoas, ou seja, não apenas para as mulheres, mas para os homens também! Mas atenção: há casos muito específicos em que podem ser prejudiciais.
Os exercícios Kegel podem ser feitos por aqueles homens que, embora não apresentem qualquer tipo de problema, querem fortalecer seus músculos para melhorar a área sexual e evitar problemas a longo prazo.
Há certos casos em que não só os exercícios Kegel devem ser realizados, como eles se tornam algo totalmente necessários, como por exemplo:
Vanessa Pazos, fisioterapeuta do assoalho pélvico, diz que a prática desses exercícios “é sempre imprescindível que seja feita sob supervisão profissional, pois cada homem e seus músculos funcionam de maneira diferente”.
Como Pazos ressalta, a princípio, esses exercícios não são indicados para homens com hipertonia muscular, porque neste caso o relaxamento muscular prevaleceria.
Esta hipertonia “sempre é aconselhável que um profissional do assoalho pélvico a diagnostique”, embora existam alguns “indicadores como a constipação, dor quando houver penetração anal e desconforto ao sentar ou realizar atividade física”.
Do mesmo modo, a fisioterapeuta não recomenda os exercícios Kegel nos seguintes casos: “se houver constipação e a musculatura dificultar a saída das fezes devido ao excesso de tonificação ou à falta de sinergia; se houver algum dispositivo colocado dentro da uretra; ou nos casos em que ocorra alguma inflamação pelviperineal”.