Desde criança, Ricky Ma era obcecado por robôs e desenhos e sempre sonhou em criar humanoides. O produtor e designer gráfico de 42 anos de idade gastou mais de U$ 50.000 em um ano e meio para criar a sua robô. Ele confirmou que a sua humanoide assustadoramente realista foi modelada inspirada em uma estrela de Hollywood.
Embora ele prefira manter o nome da tal estrela dos cinemas em segredo, ao ver a robô não tem como negar em quem ela foi inspirada, já que ela é super parecida com Scarlett Johansson, que interpreta Natasha Romanoff/Viúva Negra no filme Os Vingadores.
A robô responde a um conjunto de comandos verbais programados que são falados em um microfone e tem movimentos e expressões faciais, mas ele diz que não foi nada fácil realizar esse sonho.
De acordo com o criador, ele não conhece nem conhecia pessoa alguma em Hong Kong que construía robôs humanoides como hobby e que poucos da cidade compreenderam a sua ambição.
Rick disse: “Quando eu era criança, gostava de robôs. Por quê? Porque eu gostava de assistir a desenhos. Todas as crianças adoravam. Havia os Transformers, desenhos animados sobre robôs que lutavam entre si, e jogos sobre robôs.
“Depois que eu cresci, eu queria fazer um. Mas durante esse processo, muitas pessoas falavam coisas como ‘Você é estúpido? Isso demanda muito dinheiro. Você sabe como fazer isso? É muito difícil’.”
Além dos movimentos dos braços e das pernas, virar a cabeça e se curvar, a robô “Ma”, com cabelos loiros e olhos castanhos, tem expressões faciais detalhadas. Ricky vestiu a sua robô com uma blusa branca e uma saia cinza.
Veja a semelhança entre a atriz e a robô:
Como resposta ao elogio “Mark 1, você é tão bonita”, a robô curva os “músculos” ao redor dos olhos e relaxa os cantos dos lábios formando um sorriso e em seguida responde “hehe, obrigada.”
Uma impressora 3D imprimiu o esqueleto que se está por baixo da pele de silicone que cobre o seu interior mecânico e eletrônico.
Cerca de 70% do seu corpo foi criado usando a tecnologia de impressão 3D, e para criar a robô, ele adotou um método de tentativa e erro no qual encontrou diversos obstáculos que vão desde motores queimados até o de o robô conseguir se equilibrar.
“Quando comecei a construí-lo, percebi que envolveria dinâmica, electromecânica e programação. Nunca estudei programação, como eu poderia codificar? Além disso, eu precisava construir modelos 3D para todas as peças no interior do robô. E também, eu tinha que ter certeza de que a pele externa do robô e suas partes interiores deveriam encaixar. Quando você olha para tudo junto, foi realmente difícil,” disse Ricky.
Mas com a robô parado atrás dele, ele disse que não se arrependia nem um pouco. “Eu percebi que deveria criá-lo apenas quando fosse o momento certo e assim realizar o meu sonho. Se eu realizar o meu sonho, não terei arrependimentos na vida”, disse.
Ele acredita que a importância dos robôs irá crescer e espera que um investidor compre o seu protótipo e assim terá capital para construir mais.
Para ajudar entusiastas como ele, Ricky pretende escrever um livro sobre a sua experiência em relação a construir construir um robô.