Aulas de atividades sexuais

Dominatrix É Contratada por Universidade para Aula de “Práticas Sexuais Alternativas”

A orgulhosa mestra dos calabouços, a Dominatrix Megara Furie quer dar uma “voz positiva” para o sexo e quebrar o estigma das atividades íntimas não convencionais.

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A dominatrix Megara Furie, especializada na prática de BDSM de pinçar peitos, foi contratada por uma universidade na capital da Escócia para colocar no currículo da instituição uma aluna de “práticas sexuais alternativas” destinada aos estudantes de medicina e enfermaria.

Os futuros médicos e enfermeiros que estão estudando para receber um certificado de pós-graduação em saúde sexual e reprodutiva na Universidade Napier, em Edimburgo – Escócia, terão uma visão mais detalhada sobre a indústria do sexo graças à sua professora, que com 33 anos, já se tornou uma especialista no assunto.

De acordo com o jornal britânico Daily Record, a professora, que ganha a vida atando homens e beliscando seus peitos, foi abordada por Avril Hendry, a coordenadora do curso, quando ela montava o programa de estudos do mesmo.

“Eu queria dar uma voz positiva ao trabalho sexual, esta é uma profissão multifacetada”, disse Avril. “Megara ficou na minha cabeça, porque ela fez uma ótima apresentação em uma conferência em que eu estava.”

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Foi então que a coordenadora decidiu enviar um e-mail à dominatrix perguntando se ela poderia fazer um vídeo para o módulo de práticas sexuais alternativas.

Devido ao fato de Megara ter tido experiências não muito boas com os profissionais médicos, e de já ter escutado histórias horríveis de amigos e colegas, ela ficou muito feliz em poder ajudar.

Megara disse ao jornal britânico: “Eu definitivamente estou preparada para qualquer coisa que ajude a educar as pessoas e que possamos falar sobre esse assunto. Isso acaba com alguns estigmas e facilita a vida de todos.

Professora de práticas sexuais alternativas

Ao se tornar professora de práticas sexuais alternativas, ela percebeu que o seu estilo de abordagem fez com que os alunos se sintam à vontade para falar sobre o assunto.

Ela disse: “Eu sou muito aberta em relação ao que faço. Eu não explico sobre o meu trabalho e depois fico olhando para o chão. Eu digo: ‘Sim, sou uma dominatrix, adoro o que faço’. Eu sou muito positiva comigo mesma”.

“Se você age com vergonha, as pessoas irão agir como se você fosse algo vergonhoso, porém, se você agir de forma positiva, as pessoas tendem a pensar sobre você de uma maneira boa”.

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Porém, o grande problema é que infelizmente nem todas as pessoas têm a mesma autoconfiança que Megara.

Ela continua: “Conheço atores e atrizes pornô que também trabalham como acompanhantes e com prostituição. Eles já tiveram médicos que os julgaram e não entenderam as suas necessidades. Às vezes é a primeira vez que eles se deparam com alguém que trabalha na indústria do sexo, então eles acabam sendo jogados de lado”.

“Os profissionais da saúde precisam entender que muitas pessoas seguem essas profissões por escolha. Eles não estão indo até eles para serem salvos, eles só vão lá para serem examinados e assim sair e continuar ganhando o seu dinheiro”.

A coordenadora do curso Avril disse: “Quando as pessoas entram no curso de enfermagem, há muitas coisas que são desconfortáveis para lidar – cuidados pessoais, falar para às pessoas que irão falecer…”

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Continuou: “essas habilidades se desenvolvem ao longo do tempo, mas ainda há um tabu em relação a discutir a saúde sexual e as atividades sexuais. Eu quero passar esse assunto para os alunos para que eles possam trabalhar de forma aberta, genuína e transparente com a saúde sexual, já que isso é uma habilidade que você aprende”.

“Você terá seus próprios pontos de vista e julgamentos pessoais, e está tudo bem quanto a isso, desde que você os deixe do outro lado da porta quando estiver fazendo o seu trabalho”.

Megara está se sentindo tão satisfeita em poder ajudar nas aulas de práticas sexuais alternativas, que ela contou aos seus 20 mil seguidores do Twitter que agora “está colocando a torção no currículo”.

Ela disse: “Se eu puder contribuir com os profissionais construindo seus conhecimentos desde o início, educando colegas e amigos, isso é ótimo. Mais universidades deveriam fazer o mesmo”.

Das ciências naturais para práticas sexuais alternativas

Antes de se tornar professora em práticas sexuais alternativas, a experiência de Megara na universidade havia sido sendo aluna do curso de ciências naturais.

Ela também já trabalhou com vendas de carros, medicina forense e stripper, mas o que ela prefere mesmo é a sua profissão atual de dominatrix – dominadora.

Megara contou: “Eu tenho um diploma em geologia, mas escolhi a dominação. Eu trabalho apenas algumas horas para ganhar a mesma quantia, e é muito mais divertido do que estar no campo cavando à procura de pedras”.

Descobrindo o talento para a dominação no BDSM

A nova professora universitária disse que acabou descobrindo este seu talento por acidente. Ela conta que quando era mais nova era uma pessoa bastante prudente, e que achava a pornografia algo nojento e que as strippers eram horríveis. “Eu achava que todas as mulheres sexualmente abertas eram nojentas”, disse Megara.

Até que um dia, ela e o seu parceiro começaram a experimentar. Ela conta: “Eu não sabia o que era isso na época, porque não conseguia dar um nome, mas era bastante submissa. Naturalmente, assumi a liderança da dominatrix”.

Quando os homens que trabalhavam com ela no showroom de automóveis a levaram para um clube de striptease, isso tudo começou a fazer sentido. Ela disse que olhou em sua volta e pensou: “isso não parece tão ruim, parece divertido”. Ela percebeu que muitas mulheres eram as personagens dominantes, assim como ela.

Na verdade, aquilo tudo parecia muito mais divertido do que passar o dia discutindo economia de combustível e pneus. Foi assim que ela se ornou uma stripper e trabalhou por seis anos nesta profissão.

Foi então que ela descobriu que havia mulheres que eram pagas para bater em homens e levá-los para passear com coleiras. Nesse momento, a palavra dominatrix entrou pela primeira vez em seu vocabulário.

Ela conta que nunca havia escutado este termo – dominatrix – antes. Que achava que isso era apenas coisa de pessoas “irritadas”. Foi então que pensou: “isso parece ser algo bem divertido”. Foi algo que ela sempre fez, participou, porém simplesmente não sabia que havia um nome para isso e que poderia ganhar a vida fazendo isso.

Hoje em dia, quando não está dando aula sobre castigos corporais, Megara trabalha em sua própria masmorra/porão – Glasgow, e um dos muitos mitos que ela deseja mudar é de que isso é de fato um trabalho e um trabalho duro.

Ela disse: “Não é que eu fico deitada vestindo roupas de látex pela casa esperando que meus clientes entrem”.

Megara é responsável por cuidar da sua agenda, se promover nas redes sociais, produzir filmes com outras dominatrix (há cerca de 12 em seu calabouço que leva o nome de Glasgow), manter os seus impostos em dia, limpar Glasgow e ir à academia.

Embora às vezes – nem sempre – ela use ferramentas e roupas mais sexy, ela não pratica sexo com os seus clientes. “A maioria das dominatrix não fazem sexo com os clientes. Geralmente, permanecemos vestidas. Grande parte do meu trabalho é ajudar as pessoas a aceitarem a si mesmas psicologicamente e não sentirem vergonha do que elas gostam. Eu também ajudo casais a explorarem seu lado mais ‘safado’. Eu acredito que todo mundo tem esse lado, mas simplesmente ainda não estão utilizando o termo apropriado”.

Hoje ela passa todo o seu conhecimento como professora de práticas sexuais alternativas, além de ser uma das dominatrix mais procuradas de seu país.

Você já se relacionou com uma dominatrix alguma vez? O que acha dessas práticas de submissão no sexo? E da ideia de ter aulas sobre isso na universidade? Comente abaixo!

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