Em uma entrevista realizada com algumas das pessoas selecionadas para entrar na primeira missão tripulada da Terra em Marte, um candidato, estudante de Física da Oxford, chamado Ryan McDonald, se destacou nas entrevistas. Isso porque o garoto disse que nunca teve relações sexuais e nem mesmo beijou ninguém em toda sua vida. Ele ainda afirma que não tem vontade de fazer nenhuma das duas coisas. Ele enxerga que ir para Marte é muito mais importante do que qualquer coisa e a maior conquista que poderia realizar em sua vida.
“Eu acho que a coisa mais importante que se deve fazer na vida é deixar um legado. Um monte de gente faz isso gerando um filho ou construindo uma família”, diz Ryan. “Para mim, o meu legado seria descobrir se há vida em Marte, para inspirar uma nova geração, para levar os primórdios da primeira civilização em outro planeta. Esse é o meu legado.”
[sc:artigos_relacionados]McDonald sabe o que quer (e não quer), e para ele, fazer história é muito mais importante do que encontrar alguém para se estabelecer e construir um relacionamento maduro. Ele está tranquilo com a certeza de que nunca terá relações sexuais, uma vez que ele espera chegar a Marte em 2024. Pelo menos ele será um virgem que pisou em Marte e não um virgem que vive na Terra. E se você está se perguntando como ele consegue, McDonald conta que se masturba (mas apenas porque há provas de que a prática previne o câncer de próstata).
A decisão de McDonald deve ser respeitada, por mais estranho e contraditório que pareça e não há nada de errado em não ter atividades sexuais. Mas como diz a colega e candidata à ida a Marte, Dina Masodi, existem outras maneiras de “satisfazer a si mesmo.” O que levanta uma questão totalmente diferente, possivelmente ainda mais importante do que quem vai ser a primeira pessoa a pisar em Marte: Quem será o primeiro ser humano a se masturbar em Marte?
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