Jenny

Conheça a Dominatrix que Levou um Famoso para Passear com uma Coleira em seu Piercing Íntimo

Quando Jenny Nordbak, de 29 anos, se candidatou para uma vaga de trabalho em um famoso calabouço de dominatrix, ela não fazia ideia do que estava se metendo – como por exemplo, um vovô que a amarrou e ficou fazendo cócegas.

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Quando tinha apenas 22 anos de idade, recém-formada na universidade, cercada por dívidas e um tanto quanto desiludida com sua carreira, ficou intrigada e não sabia o que fazer. Até que se deparou com um anúncio de emprego que oferecia cerca de 430 reais por hora, sem necessidade de experiência prévia.

O trabalho era em um famoso porão de dominatrix não muito longe da sua casa, em Los Angeles. Um local frequentado por  muitos famosos de Hollywood e homens ricos e poderosos.

Embora Jenny havia tido uma vida sexual nada muito “aventureira” até este momento, ela sempre sentiu curiosidade sobre este lado mais “oculto”, e assim acabou dando uma olhada no site.

“Fiquei espantada. As pessoas realmente fazem isso profissionalmente?”, pensou Jenny. “Isso aconteceu antes do 50 Tons de Cinza, antes das pessoas realmente conversarem sobre BDSM (Bondage, Disciplina, Dominância, Submissão, Sadismo e Masoquismo). Meu primeiro pensamento foi: “Quem responde a um anúncio desse? Então pensei: Eu poderia”.

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Ela então tomou coragem para telefonar e em seguida foi convidada para uma entrevista. Assim que ela desligou o telefone, se arrependeu. O que ela estava pensando? O que ela deveria vestir?

“Eu quase me afastei muitas vezes”, disse ela. “O pensamento de escolher uma roupa era terrível. Você não pode chamar a sua mãe e perguntar o que deveria usar para uma entrevista em uma masmorra. Então eu liguei de volta e perguntei. Me responderam que deveria usar roupas normais, e não aparecer vestindo máscara e roupas de látex!”.

Durante a entrevista foram feitas várias perguntas a ela, como por exemplo se já havia sido espancada antes e o que ela sabia sobre bondage. Ela conseguiu responder a todas as perguntas como se fosse uma profissional, mesmo que muitas terminologias e siglas utilizadas durante a entrevista fossem totalmente novas para ela.

De alguma forma, ela conseguiu o trabalho. Sua chefe explicou que começaria como submissa, o oposto de uma dominatrix. Jenny ficou imaginando que seria amarrada e talvez espancada, porém, ela não fazia a mínima ideia do que a estava esperando.

Da mesma forma que isso a excitava, também lhe preocupava, e ela acabou contando do novo emprego apenas para sua colega de quarto.

“O primeiro dia realmente abriu meus olhos”, ela sorri. “Eu estava com uma mentora dominatrix que me mostrava as cordas. Meu primeiro cliente parecia o avô de alguém. Você nunca iria adivinhar qual era o seu segredo. Ele pagou 840 reais para me amarrar e fazer cosquinhas por uma hora”, contou Jenny.

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Ficar trancada sozinha em um quarto com um estranho por uma hora e receber cosquinhas foi um sentimento bem estranho, e no final da sessão, sua mentora perguntou o que ela tinha achado da sessão. Jenney sorriu e murmurou que “o velho era estranho”.

A dominatrix então a perguntou se ela estava lá para julgas as pessoas, e se achava que as pessoas deixavam de sentir desejos sexuais quando chegavam a certa idade.

Algo deu um clique em Jenny e ela mudou completamente a sua atitude.

“É claro que era uma experiência bizarra, mas também havia algo fascinante acontecendo – um estranho estava compartilhando um lado de si mesmo que ele não mostrava para mais ninguém”, contou. “A vulnerabilidade e intimidade foram realmente poderosas, e foi isso que me fez voltar”.

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Assumindo o controle – Dominatrix

Daquele momento em diante, Jenny estava regularmente no calabouço. Por outro lado, ela trabalhava em período integral como assistente administrativa enquanto alternava com seus cinco turnos por semana como submissa vestida de roupas cor-de-rosa, babados e etc.

Muitas vezes ela era convidada a participar e assumir papéis vestindo roupas elegantes, e isso acontecia geralmente com homens mais poderosos, que variavam desde um diretor de cinema até um marajá.

Os convites variavam das coisas mais cotidianas até as mais bizarras. Muitos homens a procuravam para sentar em um bolo, literalmente. Também havia homens que queriam lutas com comidas ou inclusive com fantasias relacionadas à hipnose, em que eles fantasiavam que tinham o controle da mente dela.

Após seis meses como submissa, Jenny estava pronta para fazer o teste e se tornar uma dominatrix. Ela teria que demonstrar suas habilidades provando que sabia a respeito do assunto, que envolvia humilhação verbal, ligaduras de punho, chicotes, entre outras técnicas.

Ela trocou as roupas rosas. Como dominatrix, os pedidos ficaram ainda mais estranhos do que antes. Agora ela era convidada a se vestir com as mais diferentes fantasias, que iam de uma freira ou diretora escolar até como uma guerreira amazônica.

Embora a maioria dos clientes reservassem com antecedência os seus pedidos específicos, Jenny pegou uma enorme sacola de roupas e adereços e levou para o trabalho no caso de algum cliente pedir algo improvisado.

Os seus clientes eram homens poderosos que dirigiam Hollywood. Durante o dia, eram homens de negócios, dirigiam filmes ou estavam pelos tribunais como advogados, mas durante a noite a história era diferente.

“Para esses homens, era emocionante poder se render a alguém e assim se sentirem pequenos, impotentes e vulneráveis”, explicou Jenny. “Eles queriam que as mulheres os colocassem para baixo, e às vezes, você poderia até dizer que isso deve ter vindo de alguma mãe ou babá dominadora. Outras vezes, quem sabe de onde isso veio?”.

Havia bondage, espancamento, couro, látex e tudo aquilo que você esperava encontrar nesse lugar, porém também havia muitos homens que só queriam ser abusados verbalmente enquanto seus pés eram esfregados. Às vezes, ela tinha que se esforçar para pensar em insultos suficientes para preencher uma hora de seção.

As regras do calabouço eram bem rigorosas: sem atividade sexual, beijo ou qualquer tipo de “apalpadas”. Antes de cada sessão, a dominatrix se sentava com seu cliente e conversava sobre a melhor maneira de realizar a sua fantasia sexual estabelecendo as regras. Como muitos deles eram mais velhos, ela também tinha que verificar se havia condições médicas.

“As pessoas me perguntavam se eu tinha medo pela minha segurança, mas o meu maior medo era que um cara sofresse ataque cardíaco enquanto estava amarrado”, conta. “Só de pensar em ter que ligar para a emergência e explicar a situação era algo que me preocupava muito”.

Felizmente, isso nunca aconteceu, mas Jenny teve que lidar com um cliente que tentou ir um pouco mais longe. Sozinha em um quarto com um cara sexualmente agressivo e que não se importava com as regras, ela ficou com medo de ser sequestrada.

Isso fez com que ela despertasse e passasse a perceber o quanto estava colocando a sua vida em risco. Se ela gritasse pedindo ajuda, ninguém iria se preocupar, já que em muitos casos o pedido de ajuda era parte da brincadeira.

Sem pensar duas vezes, ela pisou no pé do homem com seu salto agulho e se afastou da sala.

Uma das coisas que mais surpreendeu Jenny em relação a este trabalho foi a camaradagem entre as mulheres. “Você pensa em profissionais do sexo como mulheres desesperadas e exploradas que não conseguem outros empregos, mas esse não é o caso”, diz ela. “Essas eram mulheres com doutorados, professoras de faculdade ou que haviam estudado direito”.

Após dois anos trabalhando no calabouço, Jenny acabou se cansando de levar uma vida dupla. Desesperada por um pouco de normalidade, ela acabou deixando este emprego e contou sobre o que havia feito durante este tempo para seus amigos e familiares.

Para a sua surpresa, sua mãe recebeu bem as notícias e aceitou completamente o passado de sua filha.

Hoje, 5 anos depois, ela está feliz em seu casamento e com seu filho.

“Contar para o meu marido Kris sobre minha história foi aterrorizante. Eu estava preocupada que ele não iria entender, mas ele foi incrivelmente solidário. Eu serei sempre aberta com meu filho, principalmente quando ele for mais velho. Eu tive um final feliz, mas isso não porque encontrei um homem, mas sim porque vivi a vida ao máximo e me casei”.

Contos do calabouço pela Dominatrix Jenny

  1. A fantasia mais estranha que já vi foi um cliente que queria praticar odontologia em meus pés. Ele chegou com todos os equipamentos e raio-x. Ele fazia um canal nos meus dedos dos pés enquanto eu fingia estar aterrorizada.
  2. Uma estrela de Hollywood era um cliente regular. Ele era incrivelmente bonito, e eu não podia acreditar que estava sendo paga para estar com ele. A sua fantasia favorita era engatinhar pela sala por uma coleira presa em seu piercing íntimo. Sempre que o vejo no cinema eu rio.
  3. Às vezes era difícil não rir. Uma vez foi um cliente que se deitou no chão enquanto eu o pisava e gritava “Eu sou a campeã! Ta-da! Eu ganhei de você!!” e assim repetidamente. As outras dominatrix escutavam tudo através das paredes e começavam a gargalhar.
  4. Algumas fantasias apareciam regularmente. Eu vi muitos homens que queriam que eu esmagasse alimentos como uvas com os meus pés. Outro fetiche popular era tirar o ar das coisas. Alguns homens queriam que eu furasse coisas infláveis!
  5. As mulheres também visitavam o calabouço, embora não com tanta frequência. Suas fantasias nunca eram tão específicas como as dos homens. Às vezes, os casais iam até lá para aprender a como introduzir o BDSM em sua casa.

Essa é a história da dominatrix de Hollywood que já realizou as mais diversas fantasias sexuais.

Você já conhecia esse mundo das dominatrix? O que mais te chamou atenção sobre a história de Jenny? Comente abaixo!

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