Em janeiro de 2015, as areis do Rio de Janeiro não ficaram pegando fogo apenas pelo calor quase que insuportável da cidade, mas sim pelo protesto feito de topless, com o intuito de lutar pelo direito das mulheres de ficarem de topless.
Deixando os moradores da região e os turistas da Cidade Maravilhosa sem fôlego, o grupo buscava chamar a atenção e mudar uma lei que proíbe as mulheres de ficarem de topless na praia, além de outras questões culturais que gira em torno da liberdade das mulheres e de seus corpos.
Em uma cidade onde a mulher que veste um biquíni um pouco maior que um fio dental é vista como modesta e antiga, uma mulher que mostra alguns centímetros a mais de pele ao tirar a parte de cima do biquíni na praia é tratada como escandalosa, promíscua e que atrai atenção desagradável das outras pessoas.
Ao organizar este protesto, Ana Paula Nogueira buscou mostrar às pessoas que mulheres de topless é algo puro e natural.
“Nós acreditamos que isso é algo que vai demorar um pouco para acontecer. É algo cultural, vai demorar algum tempo para mudar, mas nada irá mudar se ficarmos sentadas sem fazer nada.”
“Por isso, tentamos torná-lo divertido, envolver as pessoas para que isso seja recebido de maneira natural e não visto como um protesto”, disse Ana Paula Nogueira na terça-feira, dia 21 de janeiro.
As ativistas celebraram o crescente apoio ao movimento das pessoas que passavam por ali, tendo homens e mulheres apoiando o movimento conforme ele acontecia.
“Este é um espaço para que todos possam compartilhar, serem felizes”, disse a ativista do topless Barbara Calmo.
“Então venha conosco e tire a parte de cima do seu biquíni para participar do movimento do topless. No Brasil existe uma lei que proíbe o topless nas praias, enquanto em outros países muitas pessoas são livres para tirar seus tops”, continuou Calmo.
Em um país em que durante o Carnaval, qualquer pessoa de qualquer idade pode ver mulheres nuas durante toda a programação da TV aberta, o fato delas não poderem ir à praia sem a parte de cima, é com certeza uma grande piada!
[sc:muito-bom-de-cama-depois-artigo]
Aprovadissimo o direito do topes. Já frequentei praias estrangeiras e lá tudo normal. Minha esposa é adepta mesmo sendo uma Mulher madura.