Você provavelmente já ouviu falar do “Mile High Club”, a organização mítica e exclusiva composta por pessoas que fazem sexo em aviões, ou talvez você seja um membro. Mas, embora o sexo no avião seja uma fantasia bastante comum, a triste realidade é que é uma espécie de incômodo para os outros passageiros, para não mencionar as pessoas que realmente trabalham no avião.
Se você está mantendo um banheiro de avião ocupado por muito tempo, você está fazendo o trabalho dos comissários de bordo ser bem ruim nesse momento, e provavelmente você irá sentir vergonha em algum momento desse processo. “Nós não podemos ter isso acontecendo no avião enquanto estamos trabalhando”, diz Maria (os sobrenomes foram retidos para proteger a privacidade dos funcionários da companhia aérea), 27 anos, uma comissária de bordo de uma grande companhia aérea dos EUA. “Além disso, esses banheiros são desagradáveis. Você não deve tocar em nada lá, muito menos fazer sexo neles”.
Ainda convencido de que juntar-se ao “Mile High Club” é ideal para você? Confira essas histórias dos comissários de bordo da vida real que testemunharam uma grande variedade de comportamentos ultrajantes e totalmente NSFW em um vôo. Aperte os cintos de segurança!
Perdendo o passaporte
Edgar, de 40 anos, diz que estava trabalhando em um vôo que ia de Los Angeles a Nova York, ou seja, um longo vôo, quando viu uma longa fila de passageiros esperando para usar o banheiro, incluindo um homem e uma mulher que estavam esperando na fila um ao lado do outro. “Eu deixei a área por alguns minutos para atender a um pedido de um passageiro”, diz ele. “Quando eu voltei, os passageiros do sexo feminino e masculino desapareceram.”
Ele assumiu que o passageiro do sexo masculino havia ido usar o banheiro do outro lado do avião, mas depois de alguns minutos, a porta do banheiro começou a se mexer de maneira estranha.
“Um dos passageiros que esperava na fila, disse: “Parece que uma festa está acontecendo no banheiro”, lembra Edgar. Ele bateu na porta e disse-lhes para sair do banheiro. “Depois de cinco minutos eles abriram a porta e saíram sem nenhum constrangimento. O passageiro do sexo masculino estava irritado porque eu estava pedindo para saírem e disse que eu deveria cuidar da minha vida”.
Mas o karma não falha, e de acordo com Edgar, o próximo passageiro que entrou no banheiro encontrou o passaporte do ocupante anterior no chão, que caiu do bolso dele durante toda a “turbulência”. “O passageiro me deu o passaporte”, disse Edgar. “Mas eu decidi não devolvê-lo”.
Como resultado, o casal não conseguiu embarcar em seu vôo de conexão, então eles tiveram que pagar uma nova tarifa. Edgar diz que, mais tarde, enviou o passaporte perdido para o endereço residencial arquivado com uma nota que dizia: “Da próxima vez, transe em casa ou em seu hotel, não em um banheiro de avião sujo e lotado”.
O tratamento de primeira classe
Cristiana, de 34 anos, diz que testemunhou um incidente em um vôo também de Los Angeles para Nova York. “Nessa rota, não é incomum ter celebridades a bordo, e neste dia não foi diferente”, diz ela. “Primeiro, tivemos a bordo um rapper gângster dos anos 90 e sua então namorada. Mais tarde, uma antiga atriz/cantora muito conhecida também entrou em nosso vôo. Digamos que foi como ter a Rainha da Inglaterra a bordo.” A atriz/cantora estava sentada em frente ao rapper.
Após o servir as refeições, Cristiana contou que ela passou pelo corredor do rapper e de sua namorada e os viu se aconchegando sob um cobertor. Ele podia ver um movimento familiar de cima para baixo rolando entre os dois.
“Eu voltei para a cozinha para dizer aos meus colegas membros da equipe para dar uma olhada, para ter certeza de que estava vendo o que eu pensava estar vendo”, disse ela. “Enquanto conversávamos sobre a situação, nossa amada atriz entra na cozinha e imediatamente tentamos descontrair o ambiente: “Você está gostando da sua viagem até agora?”, perguntamos a ela, e a resposta foi: ‘Bem, não tanto quanto alguns outros, ao que parece’. “Bem, pelo menos, ela teve senso de humor em relação a esse momento desconfortável.”
Conhecendo a cabine do piloto
Leandra, 29 anos, que trabalha para uma companhia aérea americana de alto padrão, contou que não é tão comum ver passageiros tentando se juntar ao “Mile High Club”. Na maioria das vezes, ela diz, é a equipe que está buscando adesão.
Como muitas companhias aéreas exigem que duas pessoas estejam no cockpit em todos os momentos, “os pilotos combinaram um com o outro de que quando um deles quisesse fazer uma pausa, o outro tentaria estar acompanhado de uma mulher que adoraria conhecer a cabine do piloto. Algumas vezes isso se resumia em algum flerte inocente, mas em outras vezes, terminava com ao menos uma chupada no piloto em pleno vôo”.
Usando as mãos
Um atendente de uma companhia aérea francesa diz que em uma viagem de Paris a Nova York, viu dois homens na classe executiva tendo um momento íntimo enquanto o resto dos passageiros estava dormindo.
“Eu estava de olho nesses dois passageiros que pareciam bem animados um com o outro”, diz ela. “As luzes se apagaram, e um deles se abaixou, pegou o cobertor e colocou em cima do colo do outro, e não tão sutilmente, começou a fazer esse movimento para cima e para baixo que todos nós conhecemos tão bem. O passageiro ao lado, não tão sutilmente, começou a ficar bem animado.”
Felizmente, para os dois passageiros, a comissária de bordo decidiu não interferir. “Fiquei curiosa com o que iria acontecer depois disso e aconteceu exatamente o que eu imaginava: o outro homem retribuiu o favor. Depois disso, os dois finalmente foram dormir, muito mais felizes, presumo eu”.