Se algum problema relacionado ao seu pênis estiver acontecendo, você provavelmente gostaria de resolvê-lo o quanto antes, certo? No entanto, a maioria dos homens que são diagnosticados com disfunção erétil não acompanham o tratamento, diz uma pesquisa da Universidade de Illinois (EUA).
Uma barreira potencial para o tratamento seria seu custo, uma vez que muitos medicamentos ainda não possuem versões genéricas, fazendo com que o tratamento realmente seja inviável para muitos homens, que podem acabar apelando para soluções mais baratas encontradas na internet, mas que na verdade, não funcionam.
Outro problema é que os homens também podem se sentir envergonhados de deixar a receita na farmácia, ou ainda acreditar que a disfunção erétil não é um problema tão grave assim, e que irá passar com o tempo.
Seja qual for o motivo para evitar o tratamento, a consequência é indiscutível: A saúde sexual é um aspecto importante da qualidade da vida de um homem, e os homens vivem mais quando são sexualmente ativos, e por isso esse tratamento é tão importante.
Outro fator a ser levado em consideração é que caso o homem não enxergue seu problema inicialmente, ele pode ainda desenvolver quadros de piora na disfunção erétil por começar a ver que não está tendo uma performance tão satisfatória quanto antes, e isso poderá, inclusive, afetar seu emocional.
Se você se encontra nessa situação e sabe ou desconfia que tem disfunção erétil, procure um médico e pergunte a ele sobre alternativas de tratamento, descobrindo qual é o ideal para você. Para se adiantar e entender um pouco mais do assunto, aqui estão três opções que seu médico pode prescrever:
1. Inibidores PDE5
Se você acabou de ser diagnosticado com disfunção erétil, você provavelmente receberá a prescrição de um inibidor de PDE5, que é normalmente a primeira opção de tratamento da disfunção erétil. Na verdade, 75% dos homens tem esses medicamentos prescritos.
Os inibidores de PDE5 incluem opções como sildenafil (Viagra), tadalafil (Cialis) e vardenafil (Levitra), que têm praticamente a mesma eficácia e funcionam da mesma maneira. Esses medicamentos fazem com que os músculos lisos se relaxem e os vasos sanguíneos se dilatem, o que ajuda você a obter uma ereção quando você está excitado, porém, existem algumas diferenças importantes entre eles.
O Cialis é o medicamento de maior duração, podendo chegar até a 36 horas de ereção, e você não precisa se preocupar com as interações de alimentos.
Já com o Viagra e o Levitra, uma refeição com alto teor de gordura pode bloquear a absorção da droga, o que significa que um jantar pesado antes da ação pode tirar praticamente toda a eficácia do medicamento, então nesses casos, espere até 2 horas após a sua refeição para tomar as pílulas.
Todos os inibidores de PDE5 compartilham os mesmos efeitos colaterais: você pode experimentar dores de cabeça, vermelhidão ou refluxo ácido.
Com o Viagra, você também pode achar que sua percepção de cores ficou um pouco diferente, pois sua visão poderá contar com uma neblina azul ou roxa. E com o Cialis, talvez seja mais provável que você sinta dor no flanco ou dor lateral, possivelmente devido a dilatação dos vasos sanguíneos.
Por fim, o que acontece se a sua pílula não ajudar? Você pode tentar outro tipo de inibidor de PDE5 antes de passar para outras opções, uma vez que algumas pessoas podem responder bem a um tipo de pílula e não tão bem a outros.
2. Alprostadil
Se as pílulas não funcionaram para você, eram muito caras, ou se você ficou muito incomodado com os efeitos colaterais, você poderá tentar o alprostadil, um tratamento comumente utilizado como segunda opção nos casos de disfunção erétil.
O Alprostadil funciona aumentando o fluxo sanguíneo e fazendo com que os músculos lisos se relaxem, o que pode lhe ajudar a obter uma ereção. A droga pode ser administrada por uma injeção no seu pênis ou um supositório colocado na abertura do pênis.
Parece horrível, mas apesar do medo da primeira aplicação, a maioria dos homens diz que quase não há incômodo algum em fazer esses procedimentos, então, se você decidir tentar esse tratamento, fique tranquilo.
Um efeito colateral potencial do alprostadil é o priapismo, ou uma ereção prolongada, e ainda pode acontecer uma formação de tecido cicatricial, prejudicando a função erétil no uso prolongado.
3.Terapia de substituição de andrógenos
Também conhecido como reposição de testosterona, este tratamento normalmente é prescrito a 25% dos homens, isso porque ele só deve ser uma opção para homens que estão sofrendo com a disfunção erétil por falta de testosterona.
Baixos níveis de testosterona podem causar a diminuição do desejo sexual, baixa energia e disfunção erétil, e a terapia de substituição pode ajudar a aliviar esses sintomas. Você pode receber injeções prescritas que serão aplicadas em determinadas semanas, ou pomadas e géis com aplicação diária.
Mas se seus níveis já são adequados, fazer uma suplementação de testosterona não o ajudará a conseguir uma ereção, e você ainda poderá sofrer com efeitos colaterais perigosos, uma vez que isso irá estimular a contagem de glóbulos vermelhos, tornando seu sangue lento e mais fácil de coagular, o que aumenta o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.