Esse assunto ainda continua provocando risadas e dores de cabeça para muitas pessoas, por isso não é de se estranhar que surjam inúmeros mitos e crenças sobre sexo.
Com o objetivo de que você deixe de acreditar nesses 8 mitos sexuais muito comuns, este artigo conta, de acordo com profissionais, quais são eles e a realidade de cada um.
O certo é que quanto mais sexo uma mulher faça, mais elásticos e fortes serão os músculos da sua vagina. Como disse a doutora em sexologia Sari Locker da Universidade de Columbia nos Estados Unidos “a vagina sempre volta ao seu tamanho original, nunca permanece esticada permanentemente depois da penetração”.
Sendo assim, a vagina não se deforma em nenhum momento, apenas se adapta às circunstâncias.
Esse é um mito muito popular, sobretudo entre as mulheres mais jovens. O certo é que há uma probabilidade menor de gravidez, porque a mulher está liberando o óvulo que não foi fecundado durante o seu ciclo menstrual anterior, porém, isso não evita que tenha começado a ovular para o próximo ciclo. Por isso, a mulher pode sim engravidar enquanto está menstruada.
Outro ponto a se levar em consideração é que, durante este período, assim como todo o resto de tempo, deve continuar utilizando o preservativo, já que as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são transmitidas principalmente pelo sangue, fluidos genitais e as mucosas.
Uma crença muito popularizada é que a ejaculação feminina ou é um mito ou é provocada. O certo é que a maioria das mulheres que ejaculam o fazem de maneira involuntária, sem controle sobre ela. Francisco Cabello Santamaría, presidente da Academia Internacional de Sexologia Médica, que estuda durante muitos anos esse fenômeno, afirma essa informação.
Esse mito, assim como muitos outros, é amplamente conhecido pelas pessoas, e é por isso que a doutora Julian Shah do Departamento de Urologia do Hospital St. Mary de Londres decidiu realizar um estudo com o objetivo de pesquisar se essa afirmação tinha alguma base científica.
Depois de examinar 104 homens, ela concluiu que não havia nenhuma correlação e que, portanto, o tamanho do pé não tem nada a ver com o tamanho do pênis dos homens.
Existe a crença de que as doenças sexualmente transmissíveis apenas ocorrem em lugares como África ou Índia, mas é importante dizer que isso é muito errado. A Organização Mundial da Saúde publicou em 2017 os seguintes dados:
Assim, nunca deixe de utilizar o preservativo para evitar DSTs ou uma gravidez.
Com o objetivo de provar esta afirmação, em 2017 foi publicado um estudo na revista acadêmica The Journal of Urology realizado com um total de 62 homens (30 circuncisados e 32 intactos).
Os testes realizados estavam concentrados em medir a sensibilidade ante o contato, a temperatura e a dor no pênis. Os resultados mostraram que não existem diferenças diante dos estímulos independentemente da circuncisão.
A forma e estrutura do hímen mudam de uma mulher para outra. Algumas nascem sem ele, outras o têm bem grande, dividido, com buracos, mais na entrada ou mais no interior da vagina. O certo é que, como comentam os pesquisadores Hegazy e A. y. y M. O. Al-Rukban, em entrevista para The Health, não existe uma fisiologia para esta pequena peça constituída pelo tecido mucoso.
Um brinquedo erótico nunca vai substituir uma parceira ou parceiro. Um profissional da sexologia afirmou que a vida sexual individual deve ser mantida sempre, independente da pessoa ter ou não ter uma parceira ou parceiro.
Outro dos mitos que os sexólogos sempre escutam dos seus pacientes é que o brinquedo sexual irá diminuir o desejo erótico. Isso não é verdade. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. E vale muito a pena destacar que quanto mais sexo uma pessoa faça, mais ela costuma querer.
Esses são os 8 mitos sexuais mais comuns. Infelizmente ainda existem mais e parece que a cada dia um novo surge pelo mundo, por isso, preste atenção e consulte sempre um especialista para poder cuidar da sua saúde e da sua vida sexual.